“- Quero que ore em voz alta trinta Pai Nosso, sua libertina, sua filha do demônio, estava se esfregando com os moleques da rua, sua puta. O meu nome será de chacota por causa de uma filha ingrata.”
Foi a partir desses insultos, que comecei a entender que independentemente do que falamos, o que equivale é o que homem pensa e fala, a palavra do homem sempre será considerada mais verdadeira do que de uma mulher, no meu caso, de uma garota de dezoito anos.
Com o passar do tempo, fui manipulando as mentiras ao meu favor, saia da missa e ia dar uns beijos nos meninos da igreja, já que na cabeça doentia do meu genitor, eu só seria feliz com “um homem da igreja”, grande engano, apanhei tanto pela boca dos outros, fui humilhada, ultrajada até os meus vinte anos. Não tinha redes sociais, celular, tudo era obra do diabo, eu ia me perder, ser puta falada… Uma vez na escola um garota estava lendo um post sobre masturbação, numa página que dá dicas para o prazer @_mulheraodaporra, perguntei se ela me deixava ler, ela deixou o celular na minha mão e eu fiquei mais de duas horas, lendo e aprendendo como o meu corpo funciona.
Lembro do homem, me xingando, expondo meu corpo, depois de alguém ter dito que me viu na rua de baixo “me esfregando com os machos”, foi a partir dali que me prometi ser puta, mas seria da forma mais discreta e suja.
Comecei a me tocar no banheiro, as vezes a minha carne ficava ardendo, eu fazia com muita força. Então, comprei um golfinho vibrador, a embalagem era discreta e eu disse que era livro, óbvio que tinha livros e eu poderia mostrar o mesmo que ele nunca iria desconfiar.
Uma vez me masturbei no banheiro da igreja, aquilo foi insano, gostoso e delicioso, um dos coroinhas ficou olhando e beijou minha buceta úmida, percorreu um frio em todo o meu corpo, e ao mesmo tempo que queria parar, o meu corpo pedia mais. Mas não foi desta vez que gozei.
Em outras ocasiões, tinha reuniões em casa e eu deixava meu pai com desgosto , então era trancada no quarto e obrigada a orar bem alto. Deixava gravada as orações e ia me masturbar, depois do golfinho vibrador, comprei o dedeira, coloquei um espelho enorme, abrir minhas pernas e comecei a ver a buceta latejar, aquilo era surreal.
Certa feita haveria uma quermesse e o coroinha beijador de buceta, foi obrigado a ficar comigo no quarto, planejando as brincadeiras das crianças, por sua vez, ele trouxe impresso em uma folha era só passar para o caderno.
O resto das duas horas, sentir uma boca chupando minha buceta, eu ficava louca pra gritar, mas sabia que perderia aquelas chupadas e ficamos uma semana dando desculpas que deveria acrescentar mais coisas.
Quantas orações sem amor eu fiz, mas não me sinto culpada e sim pela pessoa que nunca me ouviu.
A quermesse chegou e o chupador de buceta disse que eu teria que chupar o pau dele, corri e pedi a colega de sala para mostrar a página nas redes sociais e eu li um conto que me fez ficar arrepiada, tinha vinte anos e nunca tinha sido fodida por uma pica.
Quando estávamos na barraca vendendo doces e o menino estava em pé, me ajoelhei na sua frente, abrir o zíper da calça e com cuidado tirei seu pau para fora, comecei a pôr na boca, meio desajeitada, ele deu risada da minha loucura e fingiu que nada estava acontecendo. O pau dele estava cheiroso e lisinho e a minha buceta ficou úmida, quanto mais eu abocanhava mais vontade de chupar eu tinha, em certos momentos eu o olhava e estava com os olhos fechados e a mão acariciando minha cabeça, como era bom ser a putinha dele.
Em um dado momento, sinto suas mãos prendendo minha cabeça e o líquido quente do seu pau descendo pela minha garganta, como uma colher cheia de mingau.
Voltamos pra casa e dormimos no meu quarto com a porta aberta, mas nada que as mãos e uma lambida no bico do seios não resolvia.
Autora: Carla Isabelle