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Desejo

Meu desejo é algo puramente carnal, visceral e intenso, nada além de corpos suados fodendo sem pudor, gemidos abafados, estridentes ou monossilábicos; a foda é descomunal, rígida e suja. Não tenho do que reclamar do que minha esposa e eu nos permitimos com nossos corpos. Tenho plena certeza de que somos invejados… No entanto, de uns tempos para cá, durante nossas saídas com amigos (pois nossa turma da faculdade ainda está unida), há um casal de amigos gays que é a razão de nossa discussão matinal. Pois, um deles sugeriu a troca de casais por um dia.

Mas, eu a culpo veementemente, já que, estando bêbada, ultrapassou os limites e contou que havia tirado minha virgindade anal. Isso fez com que o desejo, o tal desejo, aflorasse entre nós. Digo ‘nós’ porque houve um beijo consentido entre os quatro. Foi o sinal para que nossos desejos se acendessem e nossos corpos entrassem em ebulição.

Os dias foram passando, o assunto não foi mais questionado, até que cheguei em casa e encontrei os três conversando divertidamente. Confesso que meu pau ficou rígido, ela estava provocante, vestindo um vestido curto, sem sutiã e calcinha. Cumprimentei os amigos e recebi olhares pecaminosos, cheios de tesão. Pedi licença e fui tomar um banho. Estava quente, o corpo cansado precisava aliviar minhas tensões. Ao entrar no banheiro, tentei fechar a porta, mas não consegui. Minha esposa já estava empurrando a porta junto com os amigos.

Ela entrou e já se pôs à disposição em cima da pia. Fui levado para o chuveiro… A água foi a coadjuvante, os beijos foram a entrada para as mãos alisarem cacetes duros e babados, o outro cara, já estava me chupando. Nossos olhares eram de cumplicidade; nada iria interferir no ‘Nós’. Sinto uma boca máscula e veroz no meu pau, seguro sua face e faço sentir o quão perigoso é tê-lo na garganta, rosno feito um louco, as mãos tateiam pelo corpo, arrepio e na imensidão do prazer, jorro meu néctar quente, aos gemidos ávidos e corpo estremecido.

A boca divide o gosto da porra, a libido contorce. A água quente esfria, o corpo cambaleia, e a certeza é de que o desejo é visceral. Ouço a louca, pedindo mais, as pernas em V, sendo socada por um pau e três dedos na boceta, as mãos pequenas apertando os seios. Babei só de vê-los bem rígidos e vermelhinhos… Ela me chama, vou junto com o parceiro e abocanho seus seios, enquanto isso, um gel refrescante é posto em mim, um cacete duro e bem atrevido invade meu corpo, levanto uma das pernas, ouço um gemido, os dois se beijam, na loucura do momento, eles também são cúmplices.

Jogo minha bunda para trás oferecendo mais do que posso, seguro o cabelo da minha esposa e o outro come seu cu também, ela geme aos meus ouvidos, Nos beijamos, fazendo declarações de amor um ao outro… Sou levado para trás do cara que está comendo minha mulher.

— Mete sem piedade.

Vou com muita força, que seu corpo fica colado ao meu, eu chupo sua língua, ele pede com mais força, sinto mordidas nas minhas costas, ele também está sentindo um cacete no rabo, minha esposa é especialista… Os quatro sendo fodidos, ninguém passou necessidade, o banheiro ficou quente que ninguém se via no espelho, a sintonia na cena, o abafo dos gemidos, os pedidos de clemência, os cacetes não saíram do lugar, o tempo era aurora e nada de se desgrudar, os quatro no banheiro, tomando banho, se masturbando, chupando, metendo dois de vez na buceta da minha esposa vadia, depois eu sugava nos cacetes o gosto dela e a beijava, compartilhando este momento único e sem repetição.

Texto: Carla Isabelle

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