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O ENCONTRO

Sou a mulher mais louca do mundo, marquei um encontro com um homem desconhecido. E o mais inimaginável, o encontro será em uma viela que eu nunca fui. O que não faço por uma boa foda?!

Ultimamente estou dando para quem me permitir ser puta, cansei de não realizar meus desejos sexuais, tenho ideias surreais e mirabolantes.

Entro na viela, tem um homem de capuz encostado na parede de uma casa, meu corpo estremece e a buceta umedece (traidora) nem sabe se é o PicaG e meus sensores de puta aflora como um vento frio em noite junina.

Paro no local marcado, casa 12, percebo que tem algemas no portão, olho para os lados, não tem ninguém. O combinado era vir de sobretudo sem calcinha e sem sutiã, que o PicaG faria todo o serviço que preciso. Meu celular, vibra com a mensagem “Seja bem vinda, Putatodahora”. Achei melhor não termos nomes, só o codificar da sala do bate papo. Rir para o aparelho e em questões de segundos, sinto uma mordida no meu ombro, uma pegada na cintura, mãos fortes…

– A cadela veio mesmo pronta.

Tombei meu corpo para trás, ele mais alto, pegou-me pelas mãos, algemou, colocou uma perna de apoio para meu corpo, coloca minhas mãos para trás enquanto sinto o roçar da sua barba e o gosto do hálito de conhaque, como fazia os antigos para suprir a necessidade sexual da fêmea.

Sou convidada para sentar por cima dele, de costas, sinto uma mão amassando meus seios, gemendo por causa do aroma do meu corpo, a brincadeira é de verdade, meus pulsos presos e toda exposta como uma cadela sem dono.

Ele arfa, me admira, fala que o pau dele tem dona, isso atiça meu lado puta, uivo e ele mete de vez na minha buceta úmida, sinto rasgar, começo a me movimentar para juntos o prazer enaltecer. Me sinto uma cafajeste, gemo alto, ele rir, sinto o escorregar dos nosso corpos unidos, cavalgo, sinto um tapa na bunda e apertos nas coxas, ele controla meu corpo, escorrego no pau, ele vibra, morde a nuca, meu cabelo curto ele puxa com força, gemo mais alto.

– Quer gozar?
Ele pergunta.

Afirmo que sim, com um balançar de cabeça.

O corpo é esmagado no portão, minhas mãos não doem mais, estou anestesiada de tanto prazer, urramos juntos, os elogios são ditos ao pé do ouvido, a buceta encharcada, massacrada pelo pau…

– Quero gozar no seu cu.

Essas palavras me entorpecem, sinto um prazer inigualável quando sou bem fodida. Começo a mexer com mais força, ele aperta meus seios, morde meu ombro, eu gemo, arfo, sinto as estocadas mais rápidas, as pernas ficam bambas, grito e paro quando sinto meu corpo esmorecer.

– Cadela maravilhosa. Agora vou foder olhando pra você.

Sinto as algemas sendo abertas e ele enfia a mão por debaixo do portão e tira uma corda. PicaG, ouviu minhas necessidades, ainda não nos beijamos.

Sou amordaçada…agora minhas costas está grudada no portão, o corpo dele está todo em cima de mim, e uma fresta de luz me faz ver os olhos miúdos e um sorriso largo.

– Oi, Putatodahora!

Senti meu corpo contorcendo pela entrada triunfal no meu cu, o sobretudo aberto, a admiração nos meus seios volumosos, a boca aberta salivando a cada gemido meu, nossos corpos em um só, feitos um para o outro e para enaltecer nosso momento. Os lábios se encontram, sinto seus braços nas minhas costas, a penetração forte, o suor de ambos, o olhar de luxúria, as línguas duelando como uma necessidade visceral um do outro.

– Aí, PicaG.

– Vou gozar, Puta.

– Meu corpo é todo para o teu prazer.

E assim entre beijos e gemidos, gozamos… Parados por segundos ficamos admirando o tamanho da loucura de ambos. Em uma viela, casa 12, na madrugada do dia 12, com mais doze motivos de não se largar.

 

Autora: Carla Isabelle

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